No que diz respeito à movimentação do automóvel, o eixo cardan ganha destaque. Quando a força gerada é conectada à roda, ela oferece maior liberdade de movimento durante as mudanças de velocidade.
Veículos com motor dianteiro e traseiro, caminhões, 4 × 4, ônibus e motocicletas utilizam este eixo.
Uma haste metálica com forquilhas em suas extremidades e uma cruzeta central basicamente compõe o eixo cardã. Por este motivo, possui um grande tempo de vida. Portanto, muitos motoristas se esquecem de verificar suas condições ou não se importam com as peças.
Porém, para ter um bom desempenho na condução, o eixo cardan deve estar em perfeitas condições para proporcionar maior estabilidade e segurança.
Aprenda o que é um eixo cardan, como funciona e como realizar a manutenção preventiva.
Diversos componentes como, por exemplo, cruzetas, luvas, ponteiras dianteiras e traseiras, rolamentos, mancais e suportes, flanges de cruzetas, flanges de acoplamento e terminais yoke formam o eixo cardan.
Portanto, eles permitem mudanças de ângulo, distribuição de peso igual e garantem o equilíbrio durante o movimento do veículo. Diversos segmentos utilizam o eixo cardan, sendo os principais:
Carros e motocicletas: Em veículos 4×4, a peça é responsável por transmitir a força do motor para as rodas. Já nas motos, por outro lado, ele substitui a corrente de transmissão e torna o conjunto mais silencioso.
Caminhões e ônibus: Veículos grandes trabalham com mais de um eixo cardan, principalmente os modelos com o motor na parte dianteira.
Além disso, as áreas industrial, agrícola e naval também usufruem das funcionalidades da peça. Isso possibilita mais equilíbrio e distribuição da força para um ângulo mais suave de ser realizado.
Faça a manutenção preventiva
A lubrificação é a melhor forma de garantir o funcionamento normal dos eixos cardan. Desta forma, o atrito pode ser reduzido e os metais podem ser protegidos da corrosão e oxidação, dissipando assim o calor excessivo. Para que essa medida seja eficaz, deve-se usar o tipo correto de lubrificante na quantidade correta.
Portanto, verifique a viscosidade e o nível de óleo a cada dois mil quilômetros – recomenda-se substituí-lo totalmente a cada 160 mil quilômetros ou após um ano de uso.
Além disso, no caso de uso severo, o limite de tempo é reduzido para 50.000 quilômetros ou uma vez a cada 6 meses.
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